Queridos amigos e simpatizantes da nossa causa, desculpem-nos por não termos, nestas últimas semanas, atualizado o blog e realizado as reuniões como vínhamos fazendo. Isto aconteceu e ainda poderá acontecer devido às várias tarefas que cada um de nós, que compõe a SOFIUNE, leva dia a dia. Contudo, queremos que saibam que não abandonamos a luta! Muito pelo contrário, durante esse tempo estivemos laboriosamente desenvolvendo as nossas bases como movimento, para nos transformarmos em Associação. O intuito é deixá-los dentro de um grupo forte e reconhecido juridicamente, estando cada vez mais pronto para realizar as reivindicações devidas em prol do nosso espaço profissional, sempre cultivando o senso crítico. E mesmo com as férias chegando à UFS, não abandonaremos nem um de vocês! Manteremos contato!
Abraços!
A Direção da SOFIUNE
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
Informe Reunião de 26 de outubro de 2009
Foi agendada pelo departamento de Ciências Sociais, mais especificamente pelo seu chefe, o Professor Dr. Josadac, uma reunião para debater a proposta do Governo Federal que, através do MEC, quer estimular a docência durante a formação dos alunos das licenciaturas nos cursos superiores por todo o país. O modelo do projeto é similar ao PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica.
A intenção do “PIBID”- Programa Institucional de Bolsas para Docência – é criar um sistema que estimule a docência tanto quanto a pesquisa científica dentro das IFES. Até aí, uma boa iniciativa...
A reunião aconteceu às 10h00min horas da manhã por conta do assalto que houve ao departamento de ciências sociais em que foram levados vários equipamentos de informática de propriedade da UFS. Mais um desfalque para o nosso combalido departamento.
O problema, entretanto, como foi exposto por nós ao referido professor, é a especificidade de certas disciplinas como a sociologia, que não possui um quadro de professores efetivos, e de fato formados na área. O mesmo vale para a filosofia.
Uma coisa é a existência de estágio para alunos de disciplinas como língua portuguesa, que possui uma carga horária vasta e extensiva a toda a vida escolar do aluno. Outra coisa é falar de estágio docente em sociologia quando a SEED sequer tem contratado professores da área para lecionar as parcas horas reservadas a essas duas disciplinas.
De acordo com os termos do projeto deve haver um professor responsável pela coordenação que ganha uma gratificação salarial de 1200 reais mensais, se o projeto for aprovado. Cada escola também ganha um percentual equivalente a mais ou menos 700 reais e o estagiário ganha o valor da bolsa PIBIC, cerca de 350 reais. O máximo de alunos que podem se contemplados pelo PIBID por departamento, ou seja, por área do conhecimento, é de 24.
Aí, nós perguntamos: “24”? Talvez 10 alunos estagiários em sociologia fossem capazes de cumprir a carga horária em Aracaju, por exemplo, e sendo pequeno o número de escolas que aderiram ao projeto – que de fato o é – todas estariam contempladas com até menos, já que a carga horária prevista para o estágio (de 20 a 30 horas mensais) abrangem facilmente a carga horária da sociologia e da filosofia.
Foi atentado o fato de que esse projeto pode ser nocivo à nossa intenção de cobrar do Estado a contratação de profissionais efetivos: se pelo Contrato Temporário, Plataforma Freire e Licença Precária já estamos de fora do ensino público em Sergipe, que acontecerá com a demanda sendo preenchida com estagiários ganhando 350,00 R$ mensais? Se o concurso já não era prioridade vai sair definitivamente da agenda governamental!
Após o exposto, Professor Josadac disse que haveria duas opções:
a) Tentar enviar o projeto cujo prazo expira sexta-feira dia 30/10; Apesar de todas as ressalvas que foram feitas o PIBID seria “um passo” no sentido de consolidar a sociologia nas escolas;
b) Não enviar proposta de projeto e debater com os alunos a viabilidade do mesmo até a próxima oportunidade em 2010;
Faz-se necessário explicitar também:
1. a necessidade de um professor com bom currículo se dispor a e encabeçar o projeto o que só será possível para quem já teve projeto PIBIC e não estiver recebendo nenhum tipo de bolsa neste momento. Não foi constatada a existência de professores no DCS que não estejam participando de projetos de pesquisa; as únicas exceções foram Rodorval e Jonatas.
2. O professor Josadac na verdade havia nos convocado para ajudá-lo a elaborar o projeto do PIBID para o departamento de Ciências Sociais da UFS. Deixamos claro nossas ressalvas e o fato de estarmos lá como entidade representativa da classe dos profissionais formados e não dos estudantes;
3. A partir disso foi proposto a necessidade de convocar uma reunião com os estudantes de Ciências Sociais, convocada pelo CACAM, para decidir a viabilidade do projeto e o apoio ou não dos estudantes;
4. Amanhã teremos uma confirmação da posição do CACAM e do Dep. De ciências Sociais.
E particularmente acho que o PIBID só é viável quando de fato estivermos ocupando as salas de aula, lecionando de estas disciplinas e supervisionando os estudantes. No contexto atual, reprovo a iniciativa.
Entretanto, muito possivelmente, os alunos da graduação irão apoiá-la com vistas ao currículo e à remuneração. È importante ressaltarmos que a pequena renda durante a graduação pode ser a garantia de desemprego depois de formado.
ATT, Lavínia Cruz.
Foi agendada pelo departamento de Ciências Sociais, mais especificamente pelo seu chefe, o Professor Dr. Josadac, uma reunião para debater a proposta do Governo Federal que, através do MEC, quer estimular a docência durante a formação dos alunos das licenciaturas nos cursos superiores por todo o país. O modelo do projeto é similar ao PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica.
A intenção do “PIBID”- Programa Institucional de Bolsas para Docência – é criar um sistema que estimule a docência tanto quanto a pesquisa científica dentro das IFES. Até aí, uma boa iniciativa...
A reunião aconteceu às 10h00min horas da manhã por conta do assalto que houve ao departamento de ciências sociais em que foram levados vários equipamentos de informática de propriedade da UFS. Mais um desfalque para o nosso combalido departamento.
O problema, entretanto, como foi exposto por nós ao referido professor, é a especificidade de certas disciplinas como a sociologia, que não possui um quadro de professores efetivos, e de fato formados na área. O mesmo vale para a filosofia.
Uma coisa é a existência de estágio para alunos de disciplinas como língua portuguesa, que possui uma carga horária vasta e extensiva a toda a vida escolar do aluno. Outra coisa é falar de estágio docente em sociologia quando a SEED sequer tem contratado professores da área para lecionar as parcas horas reservadas a essas duas disciplinas.
De acordo com os termos do projeto deve haver um professor responsável pela coordenação que ganha uma gratificação salarial de 1200 reais mensais, se o projeto for aprovado. Cada escola também ganha um percentual equivalente a mais ou menos 700 reais e o estagiário ganha o valor da bolsa PIBIC, cerca de 350 reais. O máximo de alunos que podem se contemplados pelo PIBID por departamento, ou seja, por área do conhecimento, é de 24.
Aí, nós perguntamos: “24”? Talvez 10 alunos estagiários em sociologia fossem capazes de cumprir a carga horária em Aracaju, por exemplo, e sendo pequeno o número de escolas que aderiram ao projeto – que de fato o é – todas estariam contempladas com até menos, já que a carga horária prevista para o estágio (de 20 a 30 horas mensais) abrangem facilmente a carga horária da sociologia e da filosofia.
Foi atentado o fato de que esse projeto pode ser nocivo à nossa intenção de cobrar do Estado a contratação de profissionais efetivos: se pelo Contrato Temporário, Plataforma Freire e Licença Precária já estamos de fora do ensino público em Sergipe, que acontecerá com a demanda sendo preenchida com estagiários ganhando 350,00 R$ mensais? Se o concurso já não era prioridade vai sair definitivamente da agenda governamental!
Após o exposto, Professor Josadac disse que haveria duas opções:
a) Tentar enviar o projeto cujo prazo expira sexta-feira dia 30/10; Apesar de todas as ressalvas que foram feitas o PIBID seria “um passo” no sentido de consolidar a sociologia nas escolas;
b) Não enviar proposta de projeto e debater com os alunos a viabilidade do mesmo até a próxima oportunidade em 2010;
Faz-se necessário explicitar também:
1. a necessidade de um professor com bom currículo se dispor a e encabeçar o projeto o que só será possível para quem já teve projeto PIBIC e não estiver recebendo nenhum tipo de bolsa neste momento. Não foi constatada a existência de professores no DCS que não estejam participando de projetos de pesquisa; as únicas exceções foram Rodorval e Jonatas.
2. O professor Josadac na verdade havia nos convocado para ajudá-lo a elaborar o projeto do PIBID para o departamento de Ciências Sociais da UFS. Deixamos claro nossas ressalvas e o fato de estarmos lá como entidade representativa da classe dos profissionais formados e não dos estudantes;
3. A partir disso foi proposto a necessidade de convocar uma reunião com os estudantes de Ciências Sociais, convocada pelo CACAM, para decidir a viabilidade do projeto e o apoio ou não dos estudantes;
4. Amanhã teremos uma confirmação da posição do CACAM e do Dep. De ciências Sociais.
E particularmente acho que o PIBID só é viável quando de fato estivermos ocupando as salas de aula, lecionando de estas disciplinas e supervisionando os estudantes. No contexto atual, reprovo a iniciativa.
Entretanto, muito possivelmente, os alunos da graduação irão apoiá-la com vistas ao currículo e à remuneração. È importante ressaltarmos que a pequena renda durante a graduação pode ser a garantia de desemprego depois de formado.
ATT, Lavínia Cruz.
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